UMA ANÁLISE DOS FILMES GUERRA DOS MUNDOS
O tempo passa, o tempo voa e a depravação humana continua
numa “boa”
“...porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade...” (Gênesis 8.21b).
Permita-me começar com alguns questionamentos provocativos:
Pegue o homem depravado e coloque-o nas culturas mais
refinadas, nas melhores universidades, faça-o um poliglota, eduque-o nas
mais sofisticadas normas sociais e ele deixará de ser um depravado?
Não! Você apenas terá um depravado culto e educado.
Filme original: o “meteoro” marciano cai à distância e no primeiro plano uma igreja cristã impávida.
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Faça uma plástica estética e deixe uma mulher depravada
extremamente linda, vista-a com as melhores grifes e ela deixará de ser
depravada? Não! Você apenas terá uma depravada bonitinha, mas ordinária.
A Bíblia ensina que desde quando Adão pecou, o ser humano
passou a ter seu desejo sempre para o mal e herdou a morte (1 Coríntios
15.22 e Romanos 5.12). Ainda do ponto de vista bíblico, a depravação é
total, inata, corre no nosso DNA espiritual, sempre existiu e existirá.
Isso explica por que um homem aparentemente “decente e de boa índole”
comete ações pífias e torpes.
Sabemos, no entanto, que a depravação nunca esteve tão explícita como
atualmente. Parece até que ela cresce em progressão geométrica em
relação a cada avanço tecnológico. A aparente pureza e ingenuidade de
meio século atrás parece ser história da carochinha.
Sem dúvida, o mundo e o comportamento humano mudaram
bastante nos últimos 50 anos. Gostaria então, de analisar essa enorme
mudança estudando duas versões diferentes de um mesmo filme. Entre a
primeira versão do filme “Guerra dos Mundos” (EUA – 1952-53) baseada no
clássico de H. G. Wells e a de Steven Spielberg (EUA – 2005), muitas
águas passaram sob as pontes das nossas vidas.
Eu não era nascido na década de 50, por isso só tive
acesso à versão original em 2005, em DVD. “Guerra dos Mundos” retrata
uma invasão marciana da Terra e a quase destruição total do nosso
planeta. Porém, neste artigo não vou comentar sobre ETs e OVNIs (minhas
colocações sobre esse tópico estão à disposição na palestra em DVD:
“Seduzidos por OVNIs e ETs”) mas sobre o comportamento humano.
Um resumo de “Guerra dos Mundos” – 1952-53
O apologista cristão Tal Brooke resumiu assim o filme:
Nas cenas iniciais, na versão de 1953 de “Guerra dos
Mundos”, um objeto ardente no céu noturno – um dos cilindros marcianos
disfarçados de meteoro – desce à distância. No primeiro plano, uma igreja solitária em uma pequena cidade do Sul da Califórnia – um presságio de justaposição.
Logo os personagens principais se aglomeram em torno desse evento – pessoas honestas e direitas que vivem entre si em franca
familiaridade e confiança. Existe uma dança de quadrilha que termina
assim que a eletricidade falha. Até os relógios de pulso ficam
paralisados. Poderia ser por causa do meteoro?
Tarde da noite, três testemunhas encarregadas de guardar o
meteoro vêem o grande topo metálico desaparafusar vagarosamente. Um
pescoço metálico se projeta para fora, como
se fosse um cobra com raios mortíferos e se agiganta sobre os homens.
Eles aproximam-se daquela coisa balançando lenços em suas mãos como um sinal de paz e são vaporizados.
Em seguida, um famoso cientista chega à cratera. A polícia
e outras pessoas estão de olho no cilindro enquanto ele esfria. Uma
atraente garota local logo junta-se ao cientista. A garota está
acompanhada do seu tio que está disposto a cooperar. Ela anuncia estar
esperando o famoso Dr. Forrester e divulga o seu conhecimento a respeito
dele. O famoso cientista, representado pelo ator Gene Barry, sem dúvida
é o Dr. Clayton Forrester, que humildemente se apresenta à garota. Ela é
surpreendida, mas rapidamente se recompõe. Muito linda, comprometida
com um tipo de dignidade feminina comum em eras passadas, Ann Robinson
representa Sylvia Van Buren, sobrinha do reverendo local, um homem muito
estimado na comunidade. [...]
Após o abrigo militar, do lado de fora da cidade, ter sido
abandonado e o restante dos militares espalhados, Dr. Clayton Forrester
e Sylvia Van Buren assumem juntos uma missão em comum. Ele
a leva ao seu pequeno avião para escapar antes que as naves marcianas
aniquilem a região. É um passeio frenético, evitando os raios da morte
enquanto voa perigosamente baixo, entre as árvores. Finalmente bate e
cai em uma área campestre. Ambos estão exaustos e correm para se
proteger. [...]
Mas, Clayton Forrester é separado de Sylvia em Los Angeles,
enquanto a multidão fica desesperada, roubando e despojando qualquer
automóvel que passe pelas ruas cheias de pessoas. Sylvia dirigia um
ônibus escolar carregado de pessoas da própria cidade que logo foi
parado e saqueado. [...]
O cientista parte com um caminhão carregado de materiais
científicos criticamente importantes, inclusive com alguns itens da
máquina de morte marciana. Esta parece ser a última esperança para se
alcançar uma solução científica. Porém, a multidão insana, sem dar
atenção aos avisos do cientista, saqueia o caminhão enquanto ele passa
por uma rua de Los Angeles lotada de pessoas. Os seqüestradores levam seu caminhão, deixando o cientista jogado ao chão. [...]
Agora o foco da missão de Clayton é encontrar Sylvia, isto
é, se ela ainda estiver viva. Ele está muito preocupado, pois viu os
restos do ônibus escolar de Sylvia em uma rua de Los Angeles onde o seu caminhão foi seqüestrado. [...]
O jovem cientista sabe que, se quiser encontrar Sylvia,
uma crente devota, sua melhor chance é procurá-la nas igrejas. Ele
encontra três igrejas. Cada cena é comovente. Então, entra numa igreja
grande e vê Sylvia dedicada a atender alguém em um banco. Clayton
Forrester e Sylvia se olham, apressam-se desesperadamente e se abraçam. O
mundo está à beira
de se transformar em ruínas e cada precioso segundo juntos é muito
valorizado. Porém, existem necessidades maiores que as deles.
Fica muito claro que apenas UM maior do que o homem é capaz de salvar a raça humana.
Nas igrejas as orações são apaixonadas e cada vez mais
desesperadas, clamando a Deus por um milagre de libertação. Existe o
medo de que as igrejas cairão como os outros prédios. No entanto, até aquele momento, elas estão em pé, como
se estivessem protegidas por uma mão invisível, enquanto o olhar feroz
dos raios marcianos, através dos vitrais, ilumina o santuário. O
dirigente e a congregação continuam suas súplicas urgentes pedindo algum
milagre de intervenção divina. A humanidade está no limite.
De repente, surge um sentimento diferente – um silêncio
súbito. Os raios mortíferos, que disparavam à distância, não são mais
ouvidos. A multidão tenta abrir caminho até chegar ao lado de fora da
igreja. As luzes coloridas das máquinas dos marcianos tornam-se escuras
enquanto as espaçonaves voam vacilantemente e caem no chão. Através de
um portal, um braço marciano solitário estende-se para o lado de fora da
espaçonave. O Dr. Forrester checa o pulso e descobre que o marciano
está morto.
O cientista famoso então olha para os céus e faz uma
afirmação com temor: “Estávamos todos orando por um milagre...” Nesse
exato momento, a voz narrativa que iniciou o filme continua com a
observação de que as menores criaturas da terra, os micróbios, criados
por Deus, destruíram os invasores. Os marcianos não tinham resistência
aos germes terráqueos.[1]
O que se perdeu pelo caminho:
a) Um linguajar decente e um grande interesse em ajudar a família e ao próximo
Versão de 2005: Ray Ferrier
(Tom Cruise) passando creme de amendoim no pão de sua filha, sem saber
que ela era alérgica ao amendoim.
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Um linguajar indecente, atrevido e condutas egoístas
fazem parte do cotidiano dos personagens da versão de 2005. Tal Brooke, o
já citado apologista, comenta:
O “Guerra dos Mundos” de 2005, de Steven Spielberg, é um
passeio por um mundo feio, uma América bem mais escura que a do primeiro
filme, no despertar de cinqüenta anos de mudanças sociais. As pessoas
são alienadas, cínicas e não-confiáveis enquanto vivem em uma sopa
eticamente diversificada e caótica. Ao contrário do linguajar digno
praticado no primeiro filme, obscenidades e uma conversa podre aparecem
desde o início.
Tom Cruise, no papel de Ray Ferrier, xinga seu filho
punk Robby (Justin Chatwin), que também tem uma língua suja e assim a
história continua com vários encontros pelas ruas. A linguagem incorpora
um realismo ínfimo. [...]
Ao contrário do cientista agradável e humilde no filme de
1953, o personagem masculino principal representado por Tom Cruise é
arrogante, egoísta, alienado dos seus filhos e da ex-esposa (nem
sabia que a filha tinha alergia, desde quando nasceu, ao creme de
amendoim e tampouco como agir diante da síndrome do pânico da criança), muito parecido com quase todos e pronto para conquistar o mundo.[2] (o texto em itálico foi acréscimo meu).
Não! Não quero fazer aqui uma apologia à suposta “pureza”
da década de 50, pois isso não seria verdadeiro. Até mesmo na versão
original presenciamos atos de selvageria quando a multidão saqueia os
carros que passam pelas ruas. No entanto, o que quero deixar claro é que
aqueles são tempos idos e que a situação atual é bem mais grave e
decepcionante.
Para exemplificar
melhor, permita-me trazer à memória lembranças telúricas de algumas
décadas atrás. A rua recifense, de mais ou menos cem metros de extensão,
em que morava quando era criança ainda é a mesma em que meus pais
residem hoje. Na minha infância era uma rua tranqüila, o piso de barro,
todos os muros das casas eram baixos, os postes de iluminação eram de
madeira roliça e os vizinhos se conheciam pelo nome. Morávamos na casa
de esquina e a segunda casa após a nossa era da mãe de dona Selma,
a única da rua a ter linha telefônica. Foi lá que falei ao telefone
pela primeira vez. Era um daqueles aparelhos pretos, grandes, com um
disco em que colocávamos o indicador e o girávamos (o leitor com mais de
quarenta anos sabe exatamente a que tipo de aparelho estou me
referindo). Hoje é uma relíquia.
Filme original: O caminhão do cientista Clayton Forrester (Gene Barry) saqueado pela multidão.
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Às noites, as pessoas colocavam cadeiras nas calçadas na
frente da casa, sentavam, jogavam dominó e conversa fora, alguns tocavam
violão, enquanto as meninas bem vestidas brincavam de amarelinha,
pulavam corda e cantavam “Atirei o pau no gato...”. Nós, garotos,
jogávamos bola na rua, andávamos de bicicleta e de patins feitos com
tábuas de madeira e rodas de rolimã e brincávamos de
“trinta-e-um-alerta!”.
Bem, o tempo passa, e como passa. Hoje aquela rua do final da década de 60 é apenas uma representação nostálgica de um tempo que não volta
mais. Atualmente, ela está asfaltada, os muros estão cada vez mais
altos, os portões com travas eletrônicas, quase ninguém mais joga bola
na rua com medo de ser atropelado, as pessoas não conversam mais na
calçada, na verdade pouco se falam, quando muito se cumprimentam e não
há nenhum “louco” que tenha coragem de arriscar a própria vida se
sentando em uma cadeira de balanço nas calçadas após as dezoito horas.
Por quê? Porque o amor esfarelou, as pessoas estão mais frias e
distantes, a iniqüidade prosperou, o mundo ficou mais depravado,
perigoso e violento.
b) O amor à moda antiga entre um homem e uma mulher
Sobre esse tópico, Tal Brooke escreve:
Filme original: O Dr. Clayton Forrester protege Sylvia Van Buren (Ann Robinson).
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Um pouco distante do local onde seu avião acidentou-se, o
Dr. Clayton Forrester protege Sylvia em seus braços enquanto ela dorme. O
amor deles é espontâneo e não autoconsciente. É um ato de beleza, um
diamante raro no vasto cosmos. Da maneira mais convincente, vemos como essa mais rara flor do amor humano é formada e sabemos que é algo de um valor inestimável.
Esse momento inocente de afeição, quando ele a protege em
seus braços em uma área campestre, foi filmado e graciosamente
preservado muito tempo antes das vozes estridentes surgirem com a guerra
dos sexos, o feminismo radical e grupos gays, transexuais e lésbicas
degradarem o cenário com poder vituperador. [...] Nos filmes atuais a
presença deles é obrigatória.
No entanto, ao contrário do pano de fundo do conflito que vai aumentando de intensidade, vemos convincentemente como
o amor e a afeição se desenvolvem entre esse homem e essa mulher
atraentes, enquanto questões de risco de morte tornam-se inevitáveis.
Observamos o início do amor entre um homem e uma mulher como uma afirmação estimulante acerca do valor humano e da intenção divina.[3]
Filmes, como
a versão da década de 50, que exibem o início de um namoro entre um
homem e uma mulher sem qualquer apelação sensual ou interesses carnais,
honra, bravura, lealdade entre as pessoas da pequena cidade, desarmadas
diante de um inimigo tenebroso vindo do espaço, mostram exemplos muito
distantes da nossa época.
O que dizer do conceito de “amor” no século XXI? Como
foi distorcido o amor bíblico! Hoje temos uma enxurrada de padres
católicos pedófilos, pastores avarentos e adúlteros, uma Inglaterra
(sim, a tão conservadora Grã-Bretanha) tornando-se mais uma nação
européia a legalizar a união civil de homossexuais, como também hindus
indianos vivendo com macacas como se as mesmas fossem as suas supostas
ex-esposas reencarnadas.
Se Jesus não voltar logo, como
será o “amor” daqui a um século? Caminhamos a passos largos para uma
sociedade globalizada onde não existirá amor genuíno, pecado, culpa e
nem a necessidade de arrependimento. Nesse ritmo, em breve, as gerações
vindouras vão presenciar a legalização do matrimônio entre humanos e
animais e entre dois animais irracionais. Misericórdia!
Versão de 2005: A igreja cristã é um dos primeiros prédios a serem destruídos pelos marcianos.
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c) O respeito ao pastor e a igreja como local de referência e refúgio
Que simbolismo importante e que contraste com a versão da década de 50!
No filme da década de 50, o reverendo local é uma pessoa
querida, corajosa, participativa, prestativa e bastante estimada pela
comunidade. Na versão de Steven Spielberg não existe o personagem do
reverendo.
A película cinematográfica do século passado exibe, em
umas de suas primeiras cenas, uma igreja impávida enquanto o “meteoro”
cai à distância. Na do século XXI revela que um dos primeiros prédios a
serem destruídos é uma igreja cristã.
No filme de Spielberg (2005), o primeiro “meteoro” que
caiu na vizinhança de Nova Jersey foi em um cruzamento de duas ruas. Na
esquina de uma delas encontrava-se uma igreja cristã que foi
inicialmente rachada e partida ao meio pelo terremoto e em seguida teve a
sua torre quebrada e jogada ao chão.
Filme original: Multidão se aglomera dentro das igrejas clamando a Deus por uma intervenção divina.
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Na película de mais cinqüenta anos atrás, até o final a
igreja é o local de refúgio, onde a população se aconchega a clamar ao
Senhor por uma intervenção milagrosa. É apropriada uma introspecção
essencial acerca da América daquela era. Onde as pessoas iam em busca de
segurança e consolo? Onde elas iam buscar conforto e esperança?
Resposta: na igreja.
No filme de Spielberg não há mais igreja no final.
d) Deus como soberano
A conclusão do filme original deu uma ênfase total à pessoa de Deus como o libertador.
d1) O final do filme de 1952-53:
O cientista Dr. Clayton Forrester, olhando para os céus: “Nós estávamos todos orando por um milagre”.[4]
Filme original: Sylvia, o
pastor e Dr. Clayton Forrester olhando para os céus após o livramento
divino. Os méritos pela vitória são todos de Deus.
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O narrador: “Os
marcianos não tinham resistência contra as bactérias da nossa
atmosfera. Quando respiraram nosso ar, germes inofensivos a nós os
mataram. O final foi rápido. Por todo o mundo, suas máquinas pararam e
caíram. Depois de todas as tentativas do homem terem falhado, os
marcianos foram destruídos e a humanidade foi salva, pelas menores
coisas que Deus, em Sua sabedoria, pôs nesta terra”.[5]
Enquanto isso, ouvimos um coro cantando ao fundo: “Amém...”.
d2) O final do filme de 2005:
Ninguém fala: “Nós estávamos todos orando por um milagre”. A ênfase da narrativa é na pessoa de Deus e
no próprio homem. Spielberg tem alguma coisa a mais para a voz
narrativa adicionar ao texto original. O homem passa a ter crédito e
direito por ter sobrevivido:
O narrador:
“Desde que os invasores chegaram, respiraram o nosso ar, comeram e
beberam, foram condenados. Eles foram aniquilados, destruídos, após
todas as armas e equipamentos humanos falharem, pela menor criatura que
Deus, em sua sabedoria, pôs na Terra. Pelo preço de um bilhão de mortes,
o homem ganhou sua imunidade e seu direito de sobreviver entre os
infinitos organismos do planeta. E esse direito é nosso contra todos os
desafios, porque os homens não vivem nem morrem em vão”.[6]
Versão de 2005: Apesar do
final comovente onde Ray abraça seu filho, a ênfase da narrativa é que
os méritos pela vitória sobre os marcianos não são apenas de Deus.
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A cura da depravação
Tal Brooke conclui sua análise com um tom melancólico:
Sem dúvida, que a ode real na versão do filme de 2005 é
para o humanismo e não para Deus. Não estou certo que tipo de mundo os
sobreviventes de Spielberg vão reconstruir. Certamente não queria estar
confinado dentro desse mundo.
Também é verdade que a segunda versão de “Guerra dos
Mundos” é um arquivo da América dos dias atuais, da mesma forma que o
primeiro filme registrou a América do início da década de 50. O triste é
comparar os dois mundos entre esses dois filmes.
É uma jornada
descendente e a ruína americana nem sequer precisou dos marcianos”.[7]
Sem dúvida, a depravação humana, seja na América, no
Brasil ou em qualquer outra latitude, continua numa “boa”. Esse quadro
vem se agravando nos últimos cinqüenta anos e ainda vai piorar (2
Timóteo 3.1-9). Basta ler os jornais ou assistir aos noticiários para
constatarmos que estamos numa depravação total. Porém, Deus não está com
Suas mãos encolhidas, elas estão estendidas e prontas para nos resgatar
desse lamaçal.
O ser humano é totalmente depravado desde quando nasceu. Como
uma carga genética espiritual, o pecado original de Adão nos tem sido
passado através dos séculos e todos nós somos culpáveis. Qualquer
tentativa de sarar o depravado sem modificar a sua natureza pecaminosa é
inútil. Só quando o homem recebe uma nova natureza, que só Cristo dá,
ele pode alcançar a cura.
- “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos” (Efésios 2.4-5).
- “Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado” (Romanos 4.7-8).
- “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23).
- “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5.17).
Olhem como
o tempo voa. As horas passam rapidamente. Estou ficando mais velho a
cada segundo e a humanidade prossegue no seu rapel espiritual. “A iniqüidade se multiplicará” (Mateus 24.12).
- Para aqueles ansiosos: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6.34).
- Para aqueles que ainda agem depravadamente, recusando a graça bendita de Jesus: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Galátas 6.7). Converta-se a Ele hoje, enquanto ainda é tempo (Hebreus 3.13). “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Isaías 55.7).
Ah! Como o tempo passa, o tempo voa.
Ao Deus, Senhor de todos os
tempos, toda a glória, honra e domínio pelos séculos dos séculos, amém!
(Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)
Bibliografia:
- Artigo “War of The Worlds – 50 years apart”, por Tal Brooke. SCP Newsletter. Berkeley, Califórnia, summer 2005, volume 29:4. páginas 4-7.
- Id, página 8.
- Ibid, páginas 4-5.
- DVD do filme “Guerra dos Mundos”, baseado no livro de H.G. Wells, 1952, renovado em 1980 pela Paramount Pictures. Cenas finais.
- Id.
- DVD do filme “Guerra dos Mundos”, um filme de Steven Spielberg, 2005, Paramount Pictures e Dreamworks Pictures. Cenas finais.
- Artigo “War of The Worlds – 50 years apart”, por Tal Brooke. SCP Newsletter. Página 16.